João Neto e Frederico + Henrique e Juliano
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João Neto e Frederico + Henrique e Juliano
João Neto e Frederico + Henrique e Juliano

No dia 26 de agosto, as duplas Henrique e Juliano e João Neto e Frederico passaram por uma situação inusitada. Eles cantaram juntos durante uma audiência em Goiânia.

A notícia foi muito repercutida, o vídeo do encontro muito compartilhado, e eu esperei uns dias para explicar o que aconteceu, já que muita gente ficou sem entender.

Resumindo a história, João Neto e Frederico estavam no auge quando a Workshow contratou Henrique e Juliano.

A dupla mais famosa usou de seu destaque para promover a dupla que estava chegando (gravaram “Não tô valendo nada”, que virou um grande sucesso, por exemplo). Em troca dessa ajuda, JNeF ficariam com uma porcentagem de Henrique e Juliano, um modelo de negócio padrão adotado pelos principais escritórios sertanejos.

Já com Henrique e Juliano fazendo sucesso, houve um desentendimento dentro do escritório e João Neto e Frederico decidiram sair e seguir com administração própria.

Na hora dos acertos financeiros, havia um dinheiro referente àquela porcentagem de Henrique e Juliano que precisava ser paga ao JNeF.

Mas…

Onde estava o contrato? Não havia. Não tinha contrato designando a % combinada.

Resultado: o caso foi para a justiça em 2014 e um acordo foi selado no fim do mês passado.

Eu conversei com o Dr. Marcio Menegatti, advogado e proprietário da Província Marcas e Patentes, empresa responsável pela defesa do João Neto e Frederico. Perguntei como é que se  faz nesses casos quando não há contrato.

Ele me disse que nesse caso, o escritório dele ficou os últimos cinco anos levantando vídeos, matérias, depoimentos, provas de uma maneira geral para mostrar ao juiz que havia sido feito um trabalho de alavancamento de carreira e que o valor que os seus clientes estavam pedindo era justo.

Entrei em contato com a Workshow também, que enviou a seguinte mensagem: “Ficamos felizes com o desfecho positivo, porque no final de tudo venceu a paixão que todos nós temos pela a música e, acima de tudo prevaleceu o bom senso.”

Os valores não foram divulgados. O caso mostra, não só a quem trabalha com música, mas para quem mexe com qualquer tipo de negócio, a importância de se oficializar um acordo.