Começou um ano cheio de expectativas. Governo novo, ilusões novas e lembranças ruins do ano passado.
Política e música se misturam?
Nesse caso, nesse ano, sim.
O futuro da política no Brasil pode ter grande impacto no mercado da música sertaneja de uma maneira geral. Pessoas sem emprego, sem crédito e sem perspectivas, menos dinheiro para o entretenimento.
Se a situação melhorar, principalmente quando se fala em questões econômicas, veremos mais um ano de domínio sertanejo em execuções e faturamento.
Como há quase um consenso de que algo de impacto acontecerá (pra cima ou pra baixo), faz sentido relacionar música e política.
Após um ano de Copa e eleições, o mercado de shows espera poder respirar mais aliviado.
O povo cansou de sertanejo?
Todo ano se fala em “esgotamento” do gênero e o assunto não é exatamente um delírio, mas sempre que o público parece cansado de um tipo de composição ou artista, aparece um nome novo para refrescar os ouvidos.
É bem provável que Zé Neto e Cristiano sigam sendo a dupla “do momento”, ainda há muito mapa para percorrer, e a intensidade disso vai depender do desempenho do novo projeto acústico já gravado que eles vão lançar.
De resto, segue tudo na mesma toada. Artistas novos sendo aposta de investidores, escritórios sempre colocando suas fichas aqui e ali, e as gravadoras surfando no conhecimento e faturamento dos meios digitais.
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