Tenha sua casa própria na internet
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Tenha sua casa própria na internet
Tenha sua casa própria na internet

O texto de hoje não fala sobre música sertaneja, mas sobre o trabalho de produção de conteúdo na internet.

Desde o final do ano passado, uma série de YouTubers populares passou a publicar vídeos com reclamações a respeito da plataforma, alegando que o YouTube não estava sendo claro no processo de exposição dos vídeos dos usuários (quem quiser se inteirar, pode clicar aqui).

O assunto expôs algo que eu defendo quando conto a história do blog: seu Facebook ou seu YouTube não são seus. São como seu Orkut, que um belo dia resolveu fechar e levar para o lixo todo o conteúdo publicado por você (exceto fotos, que ficaram disponíveis para download).

Pense rapidamente nas páginas famosas de Facebook que você curte ou acompanha de alguma maneira. Muitas delas são produtos que só existem ali dentro da plataforma. Se o Face fechar as portas, todo o conteúdo vai para o limbo, como se nunca tivesse existido. Assim como o YouTube.

Por mais que o Facebook permita backup do conteúdo, você vai repostá-lo onde? Qual o nível de controle você tem sobre o que produziu por anos e anos nas páginas deles?

Sem contar que tanto FB quanto YT cobram para promover conteúdo, que daqui um tempo pode ser só pó (não acredito que será, mas uso o exemplo para dar uma ideia de quão refém as pessoas estão ficando).

Mais crítico ainda é o YouTube, que oferece um serviço que a concorrência não consegue chegar perto. Valeria, embora seja bem diferente, você subir seus vídeos em sua plataforma própria (blog, site, qualquer um que seja próprio), para que não fique de mãos abanando caso o YT decida fechar as portas de um dia para o outro.

Tenho esse espaço há 10 anos. Depois do surgimento das redes sociais, precisei me adaptar e inserí-lo nas novidades, mas sem jamais deixar de postar todo o conteúdo original por aqui. Os textos de todos esses dez anos, por exemplo, estão salvos.

Esse ano pretendo montar um livro com as principais notícias dadas no blog, e isso só será possível por se tratar de um veículo realmente próprio. Se fossem 5 anos de texto no Facebook, não conseguiria reuní-los sem uma força tarefa incansável que passasse dias e dias pesquisando o histórico de uma página.

Portanto, quem pretende montar algo e seguir carreira, fazer uma vida em cima de uma ideia e dar valor ao conteúdo que produz a muito custo, atente-se a ter seu espaço próprio. Parece fora de moda, mas só parece. Use todas as ferramentas e plataformas existentes de divulgação como as redes sociais, mas as use como um meio, e não como sua base.