Confesso que a semana passada foi cansativa, por conta da cobertura e dos especiais sobre o Zé Rico, e quando saiu a notícia de que dona Inezita estava internada, percebi que poderia ser pior.
Para quem ainda não leu por aí, ela faleceu na noite de ontem, domingo, dia 8 (leia aqui).
A música caipira perdeu sua defensora, mas uma defensora vitoriosa. No final das contas, seu extremo cuidado com a raiz deu certo. Ela não impediu o surgimento de novos artistas e de uma nova música sertaneja, mas ela é um dos pontos fundamentais para a música caipira estar aí, viva e acessível, até hoje.
Foram duas perdas pesadas em poucos dias.
Assim como fiz na morte de Zé Rico, também escrevi um texto especial para o UOL falando de Inezita Barroso. Quem quiser ler, é só clicar aqui. No texto, explico um pouco da importância dela, apesar de algumas linhas serem ser muito pouco pra resumir seus ativos 90 anos de idade.
Quem tiver curiosidade em ver um trabalho de qualidade a respeito dela, indico o documentário abaixo, feito por alunos da USP. Apesar de ter mais de uma hora, passa rápido, pois traz uma série de passagens interessantes.
Deixo abaixo o que escrevi no Facebook.