O “Encontro com Fátima” hoje teve a participação do Rick, fazendo sua primeira aparição solo após anunciar o fim da parceria com o Renner.
Muitos o chamaram de “egoísta” nas redes sociais, por “abandonar” o parceiro em uma situação difícil, e o programa foi bom justamente pra esclarecer essa situação (foi Rick, inclusive, quem pagou a fiança do Renner no final do ano passado).
Há um vídeo no site do programa que vale a pena ser visto (clique aqui e vá até o segundo vídeo).
Não dei nenhuma opinião quando noticiei a nova separação da dupla para não misturar as coisas, mas gostaria de deixar um comentário.
Quando fizemos o “Bem Sertanejo” em que o Rick participou com o Daniel, a resposta foi muito boa, tanto pra nós quanto pra ele. Escolhemos falar de composições nesse capítulo, e o Rick estava ali justamente por sua importância como compositor. Mas nem sempre é assim.
Me incomoda há muito tempo que ele seja lembrado, em diversas ocasiões, como somente o parceiro de um “cantor-problema”. Nada contra o Renner, que construiu uma bela carreira ao lado dele e que precisa cuidar da saúde, mas uma história tão rica e importante como a do Rick não pode mais correr o risco de ser deixada em segundo plano.
Passamos a fase de loucura no mercado sertanejo, com aquela esquizofrenia dos escritórios concorrentes, brigas por festas, concorrência frenética, e hoje nos vemos em uma situação mais de maturidade, com espaço para todas as gerações e com reverências a figuras e duplas importantes.
Apesar da forma um tanto traumática, ao menos uma grande injustiça pode começar a ser corrigida.