Esperei alguns dias pra escrever a respeito, e acredito que hoje já possa tratar do assunto com mais clareza.
Gusttavo Lima e Audiomix romperam na última semana, após seis anos de parceria, depois de muita conversa. O anúncio foi feito na última segunda-feira.
(Foto: Rubens Cerqueira)
Não era recente o desejo do Gusttavo de sair pra um escritório próprio, administrar mais de perto a carreira. No ano passado o assunto surgiu de maneira forte, artista e empresário conversaram, e a parceria continuou. Voltou a ser discutido esse ano, e a situação se tornou pública quando, três semanas atrás, Gusttavo fez uma postagem no Instagram falando de “novos caminhos”, “mudanças” e etc.
A separação não aconteceu sob confusão, já que o assunto não surgiu de uma hora pra outra. Gusttavo se acertou com o Marquinho, dono da Audiomix. Conversei com ambos sobre o assunto em off, e o que posso comentar aqui é que os dois disseram que não haverá desdobramentos negativos (brigas judiciais e etc).
Gusttavo disse na gravação que fizemos com ele na semana passada que o Marquinho é um segundo pai pra ele.
Na última segunda-feira, foi anunciado que o cantor fechou uma parceria com o escritório Mega, do Cláudio Roberto, o mesmo que administra a dupla João Neto e Frederico. A relação com o novo escritório é diferente, mas isso é assunto mais pra outras postagens. A nova equipe do Gusttavo segue sendo montada, e ao lado dele continua Paulo César, o PC, sócio que o “descobriu”.
A escolha do Gusttavo não é algo simples. Ele abriu mão do principal escritório artístico do país pra tocar a carreira “sozinho”. Não é simples, mas é corajosa. Após chegar a um determinado patamar de sucesso, tem sido comum que artistas procurem um caminho mais independente. Paula Fernandes e Luan Santana são exemplos recentes disso.
A quem não conhece, a Audiomix é o escritório responsável pelas carreiras de Jorge e Mateus, Israel Novaes, Humberto e Ronaldo, Guilherme e Santiago e Matheus e Kauan. A empresa é responsável pelos festivais Villa Mix.
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