Na estréia do SuperStar, novo programa musical da Globo, o primeiro grupo a se apresentar foi nosso conhecido Villa Baggage. Eles não passaram, normal, sem maiores dramas.
O que me faz postar o texto sobre isso hoje foram as “cobranças” que recebi ao longo da semana para rebater o que Dinho Ouro Preto, um dos jurados, disse sobre a atual fase do sertanejo ao comentar a não classificação do grupo.
Segue: “eu acredito que falta personalidade, algo que distinga mais o som de vocês das outras bandas e outros artistas”
Fernanda Lima, então, cita a sanfona e o violino na mão dos irmãos, como um diferencial, e Dinho continua…
“São instrumentos peculiares, mas a música de vocês, a mim me remeteu muito a outros artistas… eu acredito que dentro da música sertaneja você tem vários artistas que estão começando a ficar muito parecidos, e é legal vocês conseguirem algo que os distinga dos outros”.
O comentário dele é correto. Apesar de ser um cara de fora, não tem nenhum equívoco aí, não percebi nenhuma maldade na opinião.
O grupo, que tem muita qualidade (que acabou por não ser mostrada na pressão do ao vivo), foi só um detalhe perto da “lição” que ele deu, que serve pra uma imensidão de artistas que não param de fazer a mesma coisa (apesar de que já tivemos recentemente uma fase pior).
Quando ele disse “muito parecidos“, parece que o termo ficou martelando na cabeça, de tanto que esse assunto já foi tratado no aqui. Escrevi inúmeras vezes sobre isso, talvez seja o assunto que mais rendeu postagens no blog.
O vídeo abaixo tem a apresentação do Villa e a análise do Dinho.é
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