Em 2012, postei aqui uma bela música em homenagem às mulheres, a canção “Majestade, a Mulher”, de Milionário e José Rico.
A mulher sempre teve papel fundamental na música sertaneja, seja como a rainha dos amores de um homem, ou a responsável pela tristeza dolorida exacerbada e dramática que ganhou força nos anos 1970 e dominou as rádios nos anos 1990.
Tente imaginar o que seria do sertanejo sem a figura da mulher.
Se no ano passado eu relembrei uma canção que fazia um ode às moças, hoje quero lembrar o outro lado, que muita gente critica de forma boba.
O homem apaixonado abandonado sempre foi figura presente nas canções. Com menos intensidade, sim, na primeira metade do século passado, mas como negar “Cabocla Tereza”?, gravada por Torres e Serrinha em 1940?
Escolhi um classicão dramático mesmo pra postar aqui. A geração mais nova talvez conheça a canção nas vozes de outros artistas, principalmente nas de Chitãozinho e Xororó, mas posto um vídeo recente com a dupla que ficou marcada com a música.
Abaixo, em homenagem a todas as leitoras, “Mulher Sempre Mulher”, com Carlito e Baduy (quem não conhece a versão de CheX, pode ouvir aqui)
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