Publiquei ontem a edição especial do programa Universo Sertanejo em homenagem ao dia das mulheres. Quem quiser ouvir, pode clicar aqui.
Como eu disse, não é um programa apenas com cantoras, mas sim com músicas que fazem, de alguma maneira, referência ao universo feminino.
Resumindo a grosso modo a história da música sertaneja, sem muito compromisso, o lamento sertanejo do início do século passado, e o sofrimento e a melancolia das letras e melodias caipiras, foram sendo substituídos por outro tipo de sofrimento: pelas mulheres.
As décadas de 1970/80/90 foram o auge e arrebataram uma quantidade de fãs que a música sertaneja jamais imaginava, mesmo o estilo tendo desagradado a quem era mais de “raiz”.
Da música apaixonada sofrida para a música romântica foi um pulo.
As mulheres, que durante anos foram as homenageadas pelas canções sertanejas, atualmente são as principais consumidoras do gênero, apesar de a qualidade ser bem mais discutível.
Voltando ao programa, não coloquei lá o dueto feminino que mais me agrada.
Irmãs de André e Andrade, as Irmãs Freitas sempre tiveram uma forma de interpretar muito triste, não muito diferente dos irmãos.
Hoje elas têm uma nova formação, tão boa quanto. Quem nunca teve a chance de ouvir, vale a pena procurar pela discografia delas.
Ponho uma das canções delas, já postada aqui uma vez, a quem se interessar.