De longe...
Ontem no início da tarde, perdi um tio-avô muito querido, que ensinou os primeiros acordes de violão a minha irmã e a mim, e com quem aprendi muito a ouvir música sertaneja.
Estou fora do Brasil, não pude estar presente justo na despedida dele, inesperada, repentina, então ouço e posto uma de suas canções preferidas como uma mínima forma de homenageá-lo.
Sempre que vinha nos visitar, o tio “Nenê” cantava “De longe também se ama” ao lado do meu avô, canção do Milionário e José Rico.
Um fim de semana triste não é nada perto da felicidade que ele nos proporcionou durante toda a vida. Que ele possa descansar em paz com a plena ciência de dever cumprido.
“E quando chega a tardinha,
Que vejo anoitecer,
Às vezes choro sozinho,
Recordando de você…”