Em noite dos "hits" criticados, seis artistas se reúnem no mesmo palco em Barretos
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Em noite dos "hits" criticados, seis artistas se reúnem no mesmo palco em Barretos
Em noite dos "hits" criticados, seis artistas se reúnem no mesmo palco em Barretos

“Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha”, “Lê Lê Lê” e “Camaro Amarelo”. Três das músicas-chiclete mais tocadas do ano foram apresentadas, ontem, por seus respectivos donos em Barretos.

O show reuniu seis nomes que ou estão em destaque atualmente, ou prometem para o ano que vem: João Neto e Frederico, Munhoz e Mariano, João Lucas e Marcelo, Cristiano Araújo, Kleo Dibah e Rafael e Israel Novaes.

Enquanto um cantava, os outros ficavam sentados em um barzinho cenográfico no palco.

O público foi acima das expectativas. Com arena e arquibancada lotadas, mais de 30 mil pessoas assistiram a 5 músicas de cada artista, tocadas por uma banda só, comandada pelo produtor Giuliano Mateus, ex-Luiz Cláudio e Giuliano.

O projeto trouxe algumas respostas. Acrescentando “Bará-berê”, do Cristiano Araújo, e “Vem ni mim, Dodge Ram”, do Israel Novaes, reuniu-se tudo o que há de mais criticado hoje no meio sertanejo: músicas fáceis, onomatopéias, letras que falam de carro… e mesmo assim, o estádio estava lotado.

Em noite dos "hits" criticados, seis artistas se reúnem no mesmo palco em Barretos

João Neto e Frederico, os mais experientes e respeitados da turma, têm resposta pronta aos críticos: “Quem faz sucesso é público. Eu não canto pra artista não, eu não gravo pra crítico não. Ninguém sabe o que vai ser sucesso, isso é só o público que decide. Quem critica tem que entender que ninguém empurra sucesso. É claro que eu gosto mais de um modão e de uma música romântica, mas eu não gravo pra mim ou pro meio, eu gravo é pras pessoas que estão lá na frente cantando nossas músicas”, disse João Neto.

Passagem significativa, e um tanto desanimadora, foi quando João Lucas e Marcelo puxaram “Canarinho Prisioneiro”, do Chico Rey e Paraná, e a canção teve pouco impacto no público, que queria mesmo outra coisa.

Ao final da apresentação, todos se juntaram pra fazer uma homenagem a Tonico e Tinoco, que de acordo com o locutor/apresentador Cuiabano Lima, foi uma homenagem à história da música sertaneja. Juntos, os artistas cantaram “Chico Mineiro” e “Moreninha Linda”.

Foi uma celebração, e até quem sabe uma vitória, dessa nova fase muito criticada do sertanejo, que se para muitos não parece ter futuro, ao menos o presente se mostra mais do que bem sucedido.

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