Depois de um primeiro final de semana complicado em 2010, a Festa de Barretos tentou iniciar 2011 impressionando.
Como não acontece quase nunca, a organização colocou o maior nome do ano, Paula Fernandes, logo no primeiro dia. Fosse em um sábado, o público seria muito superior aos 50 mil presentes na abertura, mas dá para entender os motivos da festa.
No sábado, Chitão e Xororó com João Bosco e Vinícius mostraram, mais uma vez, que unir as diferentes gerações é das melhores sacadas para eventos de grande porte, pois acaba gerando interesse em um público muito variado, logicamente maior.
Problema mesmo foi a sexta-feira, que tropeçou na insistência em misturar ritmos. Na mesma noite, houve apresentações da Unidos da Tijuca e do Aviões do Forró (show muito animado, por sinal), e assim não há Bruno e Marrone que aguente. Uma dupla de porte médio, antes ou depois de Bruno e Marrone, levaria mais gente. Não que 30 mil pessoas seja uma marca ruim, mas para uma sexta-feira em Barretos, poderia ter sido melhor.
Quanto ao show de domingo, tratou-se de um evento em prol do Hospital de Câncer de Barretos, então nem cabe entrar muito em discussão. Foram quase 20 mil pessoas presentes em um domingo frio assistir ao show da Ivete
Apesar de a primeira semana ser tradicionalmente mais devagar que a segunda, a movimentação na cidade foi bem inferior ao que já se viu em anos anteriores. Sem querer discutir os motivos que levaram a isso, a proibição da festa na Avenida 43 tornou a cidade muito careta, espantando muita gente (a “bagunça” está proibida desde o ano passado).
Ainda é possível ver a reunião de carros tocando música alta, churrascos nas calçadas e pequenas festinhas improvisadas nas ruas (práticas que serão assunto essa semana aqui no blog), mas a grande farra fora do parque parece ter acabado de vez. Um tanto quanto careta.
Toda a cobertura da Festa de Barretos 2011, em texto, foto e vídeo, pode ser conferida AQUI.