Se o título de melhor dupla de todos os tempos pode gerar intermináveis discussões, que Chrystian e Ralf estão entre as melhores ninguém ousa discordar.
Não por nada, mas por terem sido, além de sucesso nos anos 80/90, importantes para as gerações que vieram depois, inclusive a atual.
O termo “a frente do seu tempo” é um dos mais elogiosos possíveis, e pelo menos a maioria que acompanha a música sertaneja concorda que essa definição se aplica a eles.
Ser diferente do que o mercado espera e mesmo assim se destacar é para bem poucos, e tentar algo novo sempre foi a grande vantagem deles.
Nesses últimos anos, com a onda de regravações de sucessos dos anos 1990, canções de várias duplas reapareceram, mas as deles tiveram um diferencial: a “nova roupagem” era muito semelhante ao que eles já faziam 10 ou 20 anos atrás.
Esse é o caso da música que voltou com mais força, “Nova York”, que fez muito barulho com César Menotti e Fabiano, e praticamente “estourou” de novo com Victor e Leo.
A primeira gravação dessa música, em 1989, era bem mais lenta, mas no áudio abaixo (extraído desse vídeo aqui), a dupla faz algo muito parecido com o que fazem até hoje Victor e Leo, mais de 20 anos após a gravação original.
[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10032786[/uolmais]
___
Antes de lançarem seu primeiro CD, Marcos e Belutti gravaram algumas canções que não chegaram a fazer parte de nenhum trabalho. Entre elas, estava “Desejo de amar”, de Chrystian e Ralf, que é mais uma prova de como é atemporal o trabalho dos irmãos.
[uolmais type=”audio” ]http://mais.uol.com.br/view/10032799[/uolmais]
___
Na semana passada, eles estiveram no programa do Ratinho, cantando ao vivo. Vale muito a pena conferir. Parte 1 e Parte 2.