Alguns meses após a morte do irmão, Felipe Araújo passou a ter uma exposição inédita. Programas de TV, de rádio, reportagens e toda atenção do mundo dada pelos fãs de Cristiano.
Ganhou empresário, ficou próximo de gravadoras, teve a solidariedade de uma série de artistas, mas… e o sucesso?
Felipe é mais um exemplo que derruba aquela velha conversa de que dinheiro e influência valem mais do que qualquer coisa. Não valem.
Em 2016, um ano após o acidente de Cristiano, a compaixão já era menor e restava a dúvida: será que ele vai dar em alguma coisa? A resposta foi um DVD, o primeiro da carreira. Quem sabe dali sairia o que faltava pra ele (e pra tante gente): uma música que caísse no gosto do público.
Se “Amante fiel”, ao lado da Marília Mendonça, já fez algum barulho, “A mala é falsa” era o que ele precisava. Ao lado de Henrique e Juliano, ele gravou a canção que vem mudando não só a carreira dele, mas a maneira com que as pessoas olham pra ele.
De apenas irmão do Cristiano, ele já começa a viver por si só. Não é mais por pena, não é por simples consideração ao irmão, mas por ele estar construindo sua própria carreira após voltar o foco para o que importa: música.
Foram tempos de muito trabalho nos bastidores, seja dos empresários, assessoria e produtores. O caso dele, se for pensar, era muito específico e requeria cuidado pra que não parecesse apelação. Pelo que vemos, a primeira parte do trabalho foi muito bem feita.
Nos próximos dias, deve anunciar sua parceria com a Universal Music.
Nesta quinta (13), véspera de feriado, ele faz um show de lançamento do DVD, “1dois3” projeto em São Paulo, no Villa Country. Quem puder, vale a pena. É um novo artista.