Luan Santana publicou, na noite de ontem, uma homenagem a Maria Mariana, uma fã sua morta no incêndio. Através de uma postagem antiga no Twitter, a menina pedia que Luan regravasse “Meu Destino”, primeira canção composta por ele, aos 10 anos de idade. Luan publicou um vídeo, que pode ser assistido abaixo, cantando a música.
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A polícia disse, ontem, que um artefato foi colocado na luva do vocalista da banda que tocava na boate de Santa Maria. Não tão comum, o recurso é utilizado por alguns sertanejos. Cortei o cantor da foto abaixo, que está começando a carreira, pra que não caiam em cima dele como se fosse o único.
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O número de vítimas da tragédia de Santa Maria assusta, mas temos total noção de que vivemos sob riscos em outras boates e festas nas quais não se obedece as condições mínimas de segurança, inclusive com donos que comemoram e se vangloriam de superlotações, imaginando o resultado da bilheteria.
Creio que após a situação extrema do último domingo, os artistas comecem a aposentar artifícios que causam faíscas pelo menos em casas pequenas. O cantor Sorocaba, um dos que mais investe e se preocupa com a questão do espetáculo, publicou em seu Twitter: “Entretenimento sem responsabilidade da espaço a fatalidade… que pesadelo terrível… Meus pêsames as famílias”.
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Michel Teló, que não utiliza recursos do tipo em boates, se lembrou de um caso que aconteceu com o grupo Tradição em 2000: “Nós fizemos um show no Centro de Tradições Gaúchas de Campo Mourão, no Paraná. Soltamos uns fogos na lateral do palco e algumas faíscas pegaram em um tecido que estava no teto, que era de madeira, e começou a pegar fogo. O pessoal da nossa equipe subiu correndo na hora e apagou, graças a Deus”. Michel contou a história após a gravação de seu DVD no Guarujá, em entrevista ao blog, no último domingo.
No acidente de Santa Maria, havia uma fã que acompanhava os shows de Teló, a jovem Flávia Magalhães.