Cinco fatos que marcaram o Barretão 2012
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Cinco fatos que marcaram o Barretão 2012
Cinco fatos que marcaram o Barretão 2012

Foi encerrada, ontem, a 57ª edição da Festa do Peão de Barretos.

Maior e mais tradicional evento da música sertaneja, como de costume, o Barretão gerou discussão, recebeu críticas, emocionou o público e consagrou artistas.

Abaixo, um resumo com os cinco assuntos mais falados sobre a edição de 2012.

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Noite de abertura errada

Cinco fatos que marcaram o Barretão 2012

Pegue dois artistas bem sucedidos, mas que não são sertanejos, e os coloque pra abrir a maior Festa de Peão do Brasil.

A primeira noite da Festa foi uma síntese do que viria a ser a primeira semana: preocupante, com público muito abaixo da média.

Mesmo aceitando que os rodeios precisam se abrir para outros estilos pra trazer públicos diferentes (ideia altamente discutível), inaugurar o evento com Thiaguinho e Seu Jorge é ruim tanto pra Festa quanto para os artistas, que foram colocados em uma roubada imensa. Só pra citar, a abertura do ano passado teve arena lotada, com dois shows muito elogiados: Paula Fernandes e Eduardo Costa.

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Milionário e José Rico

Cinco fatos que marcaram o Barretão 2012

Se há dias em que é quase certeza de que os ingressos irão esgotar, por qual motivo não colocar duplas consagradas no palco principal? A maior reclamação que ouvi durante toda a Festa foi o fato de Milionário e José Rico tocarem no Palco Esplanada, secundário, na mesma noite em que Jorge e Mateus tocaram no Estádio.

No dia seguinte, domingo de encerramento, “Os Gargantas de Ouro” fizeram uma apresentação de meia hora entre as finais do rodeio. Se por um lado a presença deles na Festa é positiva, colocá-los em segundo plano é realmente desanimador.

Chitãozinho e Xororó e o cantor Daniel se apresentaram no palco principal, na primeira semana, e não decepcionaram.

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-“Para Noooooossa Alegria in concert”

Cinco fatos que marcaram o Barretão 2012

Houve até quem torcesse o nariz para a ideia, mas ela saiu melhor que a encomenda.

Juntaram em um mesmo palco, na segunda quinta-feira (23), seis artistas que estão em ascensão (tirando João Neto e Frederico, que já estão em um patamar acima): Cristiano Araújo, Kleo Dibah e Rafael, Israel Novaes, Munhoz e Mariano e João Lucas e Marcelo.

O formato deu chance para os artistas mostrarem se estão prontos ou não pra encarar um desafio maior ali dentro da própria arena, segurando um show sozinho. Barretos tem tradição em trazer ideias diferentes, que diferencia a Festa das demais. O encontro dos novos artistas foi um dos pontos mais positivos da edição de 2012.

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A primeira semana

Cinco fatos que marcaram o Barretão 2012

Como comentado acima, a primeira semana de Barretos sempre é inferior a segunda, não é nenhuma novidade. O problema é que, na edição que se encerrou agora, o baixo movimento assustou o setor hoteleiro, os comerciantes, e centenas de profissionais envolvidos direta ou indiretamente com a Festa.

Há dois pontos a ser discutidos: a falta de ideias novas que atraiam público (o show com os 6 artistas foi a única ideia diferente do ano), que seria culpa da organização da Festa, e um certo cansaço do público em relação aos shows, o que seria culpa mais da atual situação da música sertaneja do que especificamente da organização. Se os artistas fazem 200 shows por ano, porque viajar até Barretos se você pode ver o mesmo show ao lado de sua casa?

A discussão é longa e algo precisará ser feito para o ano que vem. Acima, uma imagem da Avenida 43 vazia, no primeiro sábado de Festa. Mesmo com diversas proibições, no segundo sábado ela estava lotada.

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-“Camaro Amarelo”, de Munhoz e Mariano, e “Lê Lê Lê”, de João Neto e Frederico

Cinco fatos que marcaram o Barretão 2012

O ano foi, indiscutivelmente, do “Camaro Amarelo” e do “Lê Lê Lê”. Como já comentado aqui, o último projeto do João Neto e Frederico foi muito tocado como um todo, mas com ênfase no “Lê Lê Lê”.

Como é de costume, houve uma avalanche de distribuição de CD’s durante todos os dias de Festa. Alguns trabalhos de divulgação realmente dão efeito, tanto que “Fiorino”, do Gabriel Gava, ou “Mel nesse trem”, da dupla Cleber e Cauan, artistas ainda de pouca expressão, foram ouvidas várias vezes.

Naturalmente, nem todo trabalho de divulgação tem resposta imediata. Recebi ao longo da semana diversas “reclamações” de gente querendo defender determinada música, dizendo que a respectiva estava “tocando muito em tal lugar de Barretos”. A partir de amanhã, já surgem os banners com a frase “destaque no Barretão 2012”. Faz parte do negócio, mesmo que não tenha havido tanto destaque assim.

E assim foi o Barretão 2012.

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Confira os 5 fatos que marcaram Barretos no ano passado